
Não é de hoje que, de verão em verão, surgem canções que, inexplicavelmente, tomam conta de nossas mentes e, após uma audição, não saem de sua cabeça de maneira alguma.
É este o caso do hit “Call Me Maybe”, da jovem Carly Rae Jepsen. Todavia, o mecanismo de sucesso do single não foi tão inexplicável assim: Justin Bieber, Selena Gomez e alguns outros nomes menos relevantes gravaram um vídeo caseiro dançando a canção e divulgaram no youtube. Foi o suficiente para popularizar os versos que andam tomando conta de 9 em cada 10 iPods de adolescentes em todo o planeta.
A canadense Carly Rae Jepsen já havia tentado a fama há alguns anos, quando ficou em 3º lugar na versão canadense do American Idol. Praticamente sem repercussão, a jovem experimenta, anos depois, o gosto do sucesso global com um dos refrãos mais pegajosos dos últimos anos.
Produzido por Josh Ramsay, a canção é composição da própria intérprete que, apesar de aparentar e agir como uma garota de 15 anos no videoclipe de “Call Me Maybe”, tem 26 longos anos de vida.
Carly não canta bem, não é esteticamente uma beldade destacável e muito menos aparenta ser carismática o suficiente para sobreviver ao mercado mundial por muito tempo. Todavia, o sopro de ar fresco pop do single em questão é um tapa na cara dos incontáveis produtores do momento que acreditam que o sucesso nos charts só vem para aqueles que sigam a linha musical de David Guetta ou trabalhem com Dr. Luke e Max Martin.
“Call Me Maybe” resume-se, basicamente, em um single com versos pouco interessantes e um refrão avassalador para qualquer pessoa que o ouça. Fórmula maçantemente já utilizada por outros ídolos teens também de um só verão como JoJo e David Archuleta.
Não mais inovador, temos o videoclipe do trabalho, que traz a canadense flertando incessantemente e tentando ser sexy para conquistar o galã em questão, até descobrir ao final, que o mesmo é gay. Um grande choque – só que ao contrário.

FONTE PORTAL POPLINE
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